Há um tempo, escrevi sobre a necessidade da desmistificação da Igreja. À época, contei uma ilustração de um pastor que colocou o paletó no púlpito, desceu da parte alta do templo, onde ficava o púlpito, e propôs aos ouvintes que, quem quisesse dar atenção ao paletó, que ficasse à vontade. Já o pastor, falaria do amor de Cristo.
Na ocasião, falei das coisas mesquinhas que supervalorizamos, em detrimento do que é essencial e realmente interessante. Hoje a ilustração é a mesma, com uma proposta diferente.
No Brasil, nós acabamos por importar em grande escala elementos de outras culturas que não se assemelham em nada à nossa realidade. A ilustração utilizada mostra um perfeito exemplo disso. Vivemos em um país predominantemente quente e, por vezes, queremos ver os líderes, chefes, doutores e etc., engravatados. A utilização do paletó tem origem em países frios, porque está ligada aos aspectos climáticos de lá, não de cá.
No meio cristão não foi diferente! Acabou por surgir a idéia de que os responsáveis por levar o cristianismo, tinham que levar junto e impor a cultura que tinham. O problema é que a moda pegou! E hoje, a tendência é de querermos que o indivíduo, no ato da entrega de sua vida a Cristo, se torne como nós, viva como se fosse criado em nossa cultura, cultue a Deus como nós fomos ensinados a fazer, que se comporte como nós fomos treinados a nos comportar.
Cristianismo e cultura não são a mesma coisa. Cada povo (e no Brasil costuma-se dizer que existe um povo de vários povos) tem sua bagagem cultural, aquilo que aprendeu, a realidade social em que esteve inserido, o seu estilo de vida. Não é nem saudável impor os louvores hillsongianos àqueles companheiros tupiniquins que preferem o samba, o sertanejo e o baião. Tampouco é saudável exigir que nosso povo se adeque a uma liturgia séria e extremamente formal, já que se trata de um povo extremamente alegre e agitado. Isso não é saudável, nem necessário. A nossa cultura não é melhor e nem pior do que a cultura de ninguém.
Necessário é que se leve a mensagem salvadora de Cristo e que cada um entenda a grandeza dessa mensagem e viva, seja em ritmo de samba, capoeira, baião, música clássica ou rock, o amor que Cristo dispensou a nós.
por Samoel Jr.
concordei, as vezes muitos novos convertidos não aguentam a pressão e se afastam de Deus, pois acham qe n conseguem se adaptar a isso, qnd na vdd n precisam se adaptar. A conversão reqer mudanças sim, mas n no seu estilo de roupa, gosto musical, etc. A mudança necessária é no coração e, consequentemente nos atos e pensamentos.
ResponderExcluira parte do louvor "hillsongianos" foi a melhor! haha.. mto bom cara... abraçao!
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