Padre Antônio Vieira contou uma breve parábola sobre o amor.
Certo homem saiu para caçar. Tentou acertar vários animais, mas errou todos. Ruim de pontaria e mal sucedido em abater um bicho que alimentasse a família, voltava triste para o lar. A poucos metros da porta de casa, viu uma cobra enrolada no pescoço do filho caçula. Sem hesitar retesou o arco e flechou a serpente. Acertou-lhe em cheio e salvou a vida do filho.
Vieira então pergunta: “O que fez o pai para acertar a cabeça da áspide, se era um péssimo caçador, ruim de pontaria?”. Por que, de repente, o homem fez-se exímio no arco e flecha? Vieira responde: “O amor”. O amor sempre forja especialista, sempre cria excelência. As pessoas tornam-se criteriosas devido ao afeto.
Alcance a excelência nos seus atos acrescentando amor nos seus procedimentos. Aplique-se um pouco mais, quem ama o que faz não permite o “de qualquer maneira”. Fazer o que se ama nem sempre depende de nós, mas ainda é possível amar o que se faz.
por Kelisson Farias
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Quer botar a boca no trombone? Este é o lugar!