Dia desses me pus a lembrar dos momentos aterrorizantes que passei na minha infância quando cientistas dos mais variados tipos vinham a público datar um fim desastroso para o planeta Terra. Colisão com meteoros, misticismos em torno da virada do milênio... E tudo isso, reforçado pelo radicalismo de algumas redes de televisão que se aproveitavam do momento para prender (e amedrontar) o expectador, o que me tirava completamente o sono.
Em Setembro de 2008 começou a operar na fronteira da França com a Suíça, o maior acelerador de partículas do mundo, que, tem por objetivo, recriar as condições pós-Big Bang que deram origem ao universo. A BBC aproveitou o momento para produzir um filme sobre um possível desequilíbrio no acelerador que acarretaria na destruição do planeta Terra (um buraco negro gigante a sugaria). O vídeo causou grande polêmica na Europa e, posteriormente, em todo o mundo, mas próton vem, próton vai, o Planeta ta aí, e longe de ser engolido.
Em 2009, Roland Emerich nos apresenta mais um fim alternativo para o planeta Terra com seu filme “2012” (baseado nos ciclos finitos de eras do calendário Maia). No longa metragem, a Terra literalmente vai por água abaixo, e, mesmo não apresentando embasamentos científicos suficientes, fez com que os espectadores se sentissem sem chão por alguns momentos.
Eu, particularmente, divirto-me com tais rumores, pois se trata do único propósito válido dessas exibições: o entretenimento – passou disso, é subestimar a inteligência do espectador, uma vez que, “O início do fim”, não é do conhecimento humano:
"Mas, daquele Dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai." (Marcos 13.32)
por Israel Mathias
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